Domingo, 6 de Outubro de 2013

A poveira

 
 
 
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A poveira

Não sou filha de marinheiro
mas, sinto a marezia em mim...
Sou filha do vento
levando esta revolta
dos mal amados, dos incompreendidos,
de onda em onda, de maré em maré,
deixo-me navegar em alto mar;
Observando-te com olhar matreiro
como se de ti quizesse fugir...
Como se contigo,
senti-se a vontade de brincar
em teu corpo, sinto-me moldar
e por fim em ti me deitar
 lindo mar
serei...
 Sereia,  sem canto, sem magia
despertando em tuas aguas
o sentir da minha paixão
deixar ouvir meu coração,
As nuvens de ilusão
envolvem-me
no meu gemer, tento soltar-me
desta solidão
que a lua, ilumina com seu olhar serena
de quem tudo sabe, tudo entende
as estrelas cintilantes fazem este quadro magico;
O ceu, o cobertor aconchegador
desta linda historia de amor,
entre ti mar e eu
vem ao meu encontro
que o tempo passa por nós
minha saudade é a tua voz
que me faz comever
e para ti escrever...




Alzira Macedo
(apoveira)


publicado por Alzira Macedo às 19:34
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11 comentários:
De Fisga a 7 de Outubro de 2013 às 20:57
Olá Amiga Alzira, já me esquecia de que tu tens a poesia nas veias misturada no teu sangue quente de mulher portuga Mas ao lembrar-me tive saudades e fui em tua busca e encontrei-te e consegui reviver tempos passados. E senti-me recuado no tempo. Parabéns pela tua garra, e persistência, em viver o presente sem esquecer o passado. Um beijo cheio de desejos de que tudo o que tu desejas te seja dado em uma bandeja de ouro. Eduardo


De Alzira Macedo a 7 de Outubro de 2013 às 21:57
Como sempre encantadoras as tuas palavras de apreço e incentivo Fisga...
É em conhecer pessoas como tu, que faz com que o nosso mundo seja melhor...
Estes últimos tempos tenho vindo a reler-me e acreditas que há paragens em que me pergunto se fui mesmo eu que escrevi tudo isto...
não me iludo em me considerar poeta, mas como sabes amo escrever o que me vai na alma...
Então fecho a porta ao mundo e solitária pairo no ar escrevendo ao som das gaivotas... Palavras ao vento, mas algures noutro tempo me farão recordar com nostalgia...
Obrigada por existires Bjs Eduardo


De sam a 8 de Outubro de 2013 às 00:43
Quando tudo nos parece dar errado
Acontecem coisas boas
Que não teriam acontecido
Se tudo tivesse dado certo


De Alzira Macedo a 8 de Outubro de 2013 às 09:25
Olá Sam...

Obrigada pela tua visita ao meu mar de lagrimas, de desabafos, de palavras, de sentimentos..
Nas tuas poucas palavras intendi perfeitamente o que queres dizer ...
"Tinha abandonado a escrita esta casa maravilhosa que é minha longe dos abutres...
Senti saudade de mim, voltei...
sinto-me como se navega-se em altos mares, sinto-me eu sem nem, mas e porquês...
Bjs e volta sempre


De Fisga a 10 de Outubro de 2013 às 18:39
Olá Amiga Alzira É um prazer muito grande, estar aqui, como que a conversar contigo. dizes-me que é conhecendo pessoas como eu, que fás o nosso mundo ser melhor. Tens toda a razão. E é conhecendo pessoas como tu, que ainda me animam a tentar fazer algo, mas o relógio do tempo é implacável e frio o bastante para não perdoar um minuto que seja. Mas olha amiga, isto não é um queixume, é uma constatação, eu não posso e não queria mesmo que pudesse ser diferente do comum dos mortais, apenas quero pautar-me por uma divisa que sempre foi a minha e que é amar a quem me ama. Obrigado minha querida amiga, desejo-te que tenhas tudo o que mereces, porque assim serás feliz. Um abraço de amigo, um dos que nunca esquecerá quem tu és, como pessoa e como guerreira. Admiro-te muito por isso. Beijos.


De Lynce a 7 de Outubro de 2013 às 22:45
Muito profundo...


De Alzira Macedo a 8 de Outubro de 2013 às 09:46
Obrigada Lyncé pela tua visita...

conhecendo-me como me conheces, sabes que sou humilde nas minhas letras, diria quase primitiva...
Mas sempre fiel a mim própria é a minha forma de ser ...
Sou e serei uma eterna aprendiz do navegar dos sentimentos...
bjs para ti amigo e que bom voltar a casa e ser recebida como se nunca tivéssemos partido...


De Lynce a 8 de Outubro de 2013 às 09:52
Não tens que agradecer. Eu adoro a tua maneira de estar e de ser.
:)))


De sam a 8 de Outubro de 2013 às 01:10
Não tá fácil para ninguém, eu sei.



Fazendo uma coisa hoje que a muito muito tempo não fazia: traduzindo sentimentos em palavras. Devia estar acostumada já, sempre quando o mar de dentro se mostra agitado, já aviso: ondas fortes navegantes, bandeira vermelha! Antes de transbordar, é hora de escrever. Sempre tive isso, mania de tentar parecer forte e não incomodado com certas situações, besteira menosprezar aquilo que eu sinto, como se os outros fossem mais importantes e sentissem mais verdadeiramente as coisas do que eu, besteira. Ou apenas, vergonha. Não de demonstrar, mas de parecer bobo. Falei. É que é difícil falar, mostrar, demonstrar, desmascarar as coisas assim, sem saber a reacção das outras pessoas. Um eu te amo precipitado; Você é o melhor amigo do mundo; A melhor mãe do mundo; O melhor pai do mundo; Um irmão como poucos; É difícil falar. Eu SINTO a tua falta. Eu SINTO saudade. Dos beijos, do cheiro, dos abraços, da voz, das risadas, das mãos, dos olhos, da boca, até das brigas. Saudade de situações. S A U D A D E ! Em letras maiúsculas, negrito e sublinhado, com exclamação no final de intensidade , e saudade é aquele sentimento que a gente só confessa assim, escancaradamente, pra’quela poça de lagrimas que se forma no travesseiro, antes de dormir. Sinal de que aquilo que foi vivido valeu a pena, e marcou. Saudade é aquela vontade de querer de volta, de querer por perto, ontem, hoje, amanhã e sempre. Normal é sentir falta daquilo que foi bom, anormal é não sentir nada. Saudade.


De Alzira Macedo a 8 de Outubro de 2013 às 09:30
Nada é fácil na vida...
Sentimentos em palavras não é tradução fácil, mas deve-se tentar sempre...
Conheço essa mania de que ai falas nesse texto, senti e sinto essa mania de ser forte de ser eu o veleiro quem tem de aguentar em alto mar...
depois fazem com que me sinta impotente, com que minhas palavras não tenham valor, com que meu pensar seja absurdo, com que eu duvide de mim...
Remei e solto-me de todas as amarras na escrita...
É neste meu mundo que quero viver, que quero escrever e partilhar, mesmo que minhas palavras andem á deriva em alto mar, são minhas eternamente....
Espero que gostes desta minha ilha onde apenas as letras e os sentimentos tem rosto...


De marinheirojimmy a 9 de Junho de 2014 às 23:14
lindo adorei Poveirinha da sua graça.
beijinho do Marinheiro


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