A poveira
Não sou filha de marinheiro
mas, sinto a marezia em mim...
Sou filha do vento
levando esta revolta
dos mal amados, dos incompreendidos,
de onda em onda, de maré em maré,
deixo-me navegar em alto mar;
Observando-te com olhar matreiro
como se de ti quizesse fugir...
Como se contigo,
senti-se a vontade de brincar
em teu corpo, sinto-me moldar
e por fim em ti me deitar
lindo mar
serei...
Sereia, sem canto, sem magia
despertando em tuas aguas
o sentir da minha paixão
deixar ouvir meu coração,
As nuvens de ilusão
envolvem-me
no meu gemer, tento soltar-me
desta solidão
que a lua, ilumina com seu olhar serena
de quem tudo sabe, tudo entende
as estrelas cintilantes fazem este quadro magico;
O ceu, o cobertor aconchegador
desta linda historia de amor,
entre ti mar e eu
vem ao meu encontro
que o tempo passa por nós
minha saudade é a tua voz
que me faz comever
e para ti escrever...
Alzira Macedo
(apoveira)
De
Fisga a 7 de Outubro de 2013 às 20:57
Olá Amiga Alzira, já me esquecia de que tu tens a poesia nas veias misturada no teu sangue quente de mulher portuga Mas ao lembrar-me tive saudades e fui em tua busca e encontrei-te e consegui reviver tempos passados. E senti-me recuado no tempo. Parabéns pela tua garra, e persistência, em viver o presente sem esquecer o passado. Um beijo cheio de desejos de que tudo o que tu desejas te seja dado em uma bandeja de ouro. Eduardo
Como sempre encantadoras as tuas palavras de apreço e incentivo Fisga...
É em conhecer pessoas como tu, que faz com que o nosso mundo seja melhor...
Estes últimos tempos tenho vindo a reler-me e acreditas que há paragens em que me pergunto se fui mesmo eu que escrevi tudo isto...
não me iludo em me considerar poeta, mas como sabes amo escrever o que me vai na alma...
Então fecho a porta ao mundo e solitária pairo no ar escrevendo ao som das gaivotas... Palavras ao vento, mas algures noutro tempo me farão recordar com nostalgia...
Obrigada por existires Bjs Eduardo
De sam a 8 de Outubro de 2013 às 00:43
Quando tudo nos parece dar errado
Acontecem coisas boas
Que não teriam acontecido
Se tudo tivesse dado certo
Olá Sam...
Obrigada pela tua visita ao meu mar de lagrimas, de desabafos, de palavras, de sentimentos..
Nas tuas poucas palavras intendi perfeitamente o que queres dizer ...
"Tinha abandonado a escrita esta casa maravilhosa que é minha longe dos abutres...
Senti saudade de mim, voltei...
sinto-me como se navega-se em altos mares, sinto-me eu sem nem, mas e porquês...
Bjs e volta sempre
De
Fisga a 10 de Outubro de 2013 às 18:39
Olá Amiga Alzira É um prazer muito grande, estar aqui, como que a conversar contigo. dizes-me que é conhecendo pessoas como eu, que fás o nosso mundo ser melhor. Tens toda a razão. E é conhecendo pessoas como tu, que ainda me animam a tentar fazer algo, mas o relógio do tempo é implacável e frio o bastante para não perdoar um minuto que seja. Mas olha amiga, isto não é um queixume, é uma constatação, eu não posso e não queria mesmo que pudesse ser diferente do comum dos mortais, apenas quero pautar-me por uma divisa que sempre foi a minha e que é amar a quem me ama. Obrigado minha querida amiga, desejo-te que tenhas tudo o que mereces, porque assim serás feliz. Um abraço de amigo, um dos que nunca esquecerá quem tu és, como pessoa e como guerreira. Admiro-te muito por isso. Beijos.
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