Ai se não existissem sentimentos Esses que não deixam caminhar decidir, afirmar Esses que fazem sofrer por vezes sorrir, outras esmorecer nada sentiria nada seria tudo deixava acontecer sem penar sorriso estampado no rosto, dor que atravessa todos os membros não se nota, não se ouve, mas estão presentes Os sentimentos se perdem nas palavras tantas vezes contraditórias… sentimentos mudam, pelos atos das pessoas por quem se sente arrebentador, é essa sensação de dor de desconforto, paralisando todos membros sentimentos estão desnudados de enfeitos manifestam-se, mais pelos atos do que propriamente por palavras dontar ou dominar sentimentos é quase impossível porque são a essência viva da alma O sentimento mais male amado é o próprio AMOR quer-se deixar de sentir, para cavalgar no mundo cruel esse feito de mentiras onduladas como cavalos em plenas ruas como se derivasse nua em pleno mar cantando com voz de sereia esse verbo amar sentimentos íntimos e profundos ninguém os pode controlar a verdadeira razão de os sentir é na hora da despedida, saber que algo vai partir deixando nas margens da vida um sofredor a sorrir penando cada caminhada desconfiando da verdade optando pela carcaça vazia escolhendo não sentir do que sorrir e ver novamente partir Ai se não existissem sentimentos…
Poesia em video é uma aposta recente e que irei partilhar com todos vós aqui vai o primeiro de alguns já feitos... Aguardo vossos comentarios...
PS: Não se esqueçam de desligar o player do lado esquerdo do blog para melhor usufruirem da musica do video em questão
Mera ilusão ou não…
Sou a que nasceu para a vida para remar contra todas as marés Repor todo o equilíbrio no mundo este de nascer, viver e repartir, sem deixar rastos Sou companheira do sonho, amante da ilusão madrasta das estrelas gémea da lua boémia no meu pensar sou o arco-íris do sorriso sou sombra do sol fogo na chuva sou contraditória da história sou o que mostro e o que não vês sou as ondas do mar, que vem beijar teus pés sou vento passageiro sou lágrima contida sou gemido proferido no momento de amar sou semente num campo de lírios sou rouxinol em meu cantar sou a névoa da madrugada e filha da aurora sou devaneio vestida de mulher despida de todo preconceito quando escrevo não sou eu até sou simplesmente eu a que nasceu para a vida e não, quem conheces sou sonhada por alguém e encontrada por ninguém
Poema de Alzira Macedo Realisação do video de Samuel Henriques
Não sou filha de marinheiro mas, sinto a marezia em mim... Sou filha do vento levando esta revolta dos mal amados, dos incompreendidos, de onda em onda, de maré em maré, deixo-me navegar em alto mar; Observando-te com olhar matreiro como se de ti quizesse fugir... Como se contigo, senti-se a vontade de brincar em teu corpo, sinto-me moldar e por fim em ti me deitar lindo mar serei... Sereia, sem canto, sem magia despertando em tuas aguas o sentir da minha paixão deixar ouvir meu coração,
As nuvens de ilusão envolvem-me no meu gemer, tento soltar-me desta solidão que a lua, ilumina com seu olhar serena de quem tudo sabe, tudo entende as estrelas cintilantes fazem este quadro magico; O ceu, o cobertor aconchegador desta linda historia de amor, entre ti mar e eu vem ao meu encontro que o tempo passa por nós minha saudade é a tua voz que me faz comever e para ti escrever...
Apenas dou asas ao pensamento... Á imaginação... Sonho , idealizo... Amo a minha liberdade fragil e volatil quero ser eu, dona de mim é querer demais, nesta vida tão curta... coração e razão descordam tanta vez sem fim... persigo um caminhar fragil irei conseguir... tantos obstaculos terei de enfrentar coragem... dias virão em que irei alcansar é meta a conquistar...
Adoro tudo o que é teu… Pela simples forma de me dares tudo quanto almejo sem nada dizer sem nada pedir Sem apenas uma única palavra proferir…. Conheces todos os meus recantos de alma, de espirito, de desejo… Porque será afinal? Serei esse livro aberto de que tanto falo Só pode ser… Ou então és mágico nesse teu dom de viver… Esse teu silêncio matador que me envolve nas noites mais obscuras, Á procura da âncora do teu coração onde me possa encostar e sem soluçar prenunciar O quanto a saudade de ti é penosa tantas horas, que a noite tem, sem de ti nada saber sem te ver Sem eu saber sequer onde pertencer Divaguei-o, percorro mares, luas Conto as estrelas infinitas sem sequer te encontrar perdida estou nesse teu lindo olhar esse que me persegue esse que me faxina e me faz de ti gostar será gostar, adorar ou mesmo amar quem souber venha-me sussurrar podes mesmo ser tu meu querido mar tu que tudo sabes tu que tudo guardas nas águas mais profundas vem ao meu encontro Eu que tanto te amo E em ti, minha confiança deposito vem … Traz-me de novo esse maravilhoso olhar